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Crónicas de campanha

Crónicas de campanha

09
Fev09

Lean thinking ou o método do pensamento magro

Laurinda Alves

 

João Paulo Pinto, Professor Auxiliar da Faculdade de Engenharia

de Vila Nova de Famalicão, é um dos fundadores da Comunidade

Portuguesa Lean Thinking. Tive a oportunidade de o conhecer neste

fim-de-semana de campanha pelo Minho e foi um enorme prazer ver

como a sociedade civil se mobiliza cada vez mais em torno de boas

ideias e boas práticas. O 'pensamento magro', tradução literal de Lean

Thinking, traduz-se num esforço permanente para eliminar as gorduras

nas empresas e serviços e transformá-las em músculo. Dito assim até

parece impossível, mas a realidade prova que se trata de uma filosofia e

de um método absolutamente fundamentais nos tempos que correm, em

que o desperdício de energias, tempo e recursos é fatal nas empresas.

Todos sabemos que em todo o lado é possível melhorar as performances

e os resultados, basta estarmos mais centrados no que é essencial e não

perder tempo com o que é acessório. Nas corridas de Fórmula 1 ninguém 

brinca em serviço porque todos estão conscientes de que uma corrida se

perde ou se ganha até pelo tempo que se demora a trocar um pneu. Esta

consciência faz com que nem um segundo poss ser desperdiçado, e em

7" o corredor entra e sai da boxe com os pneus trocados. Nas empresas e

serviços públicos ou privados gasta-se muito tempo a fazer coisa nenhuma

e desperdiçam-se muitos recursos financeiros e outros, sem necessidade.

O método Lean Thinking nasceu no Japão, no fim da IIª Grande Guerra, num

país devastado e em escombros que precisava absolutamente de recuperar.

Hoje em dia muitos países aplicam a filosofia Lean Thinking e Portugal também.

 

  

Fazer campanha pelo país fora é isto: dar-me a conhecer e conhecer. Ficar mais

ciente da realidade, ter consciência daquilo que fazemos e de quem somos hoje

em dia. Os telejornais todos os dias falam de desemprego e catástrofes que

infelizmente existem e têm que ser noticiadas mas também há as boas notícias

e essas quase nunca são notícia. É pena, pois são as que permitem continuar a

acreditar que o mundo é um lugar possível e que também nós podemos contribuir

para acrescentar valor e resgatar a confiança e a esperança em dias melhores ... 

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